terça-feira, 21 de maio de 2013

Notícia do Dia... Morreu Ray Manzarek, dos Doors




Morreu Ray Manzarek, dos Doors

Músico tinha 74 anos e sucumbiu à longa batalha contra o cancro.

Ray Manzarek, teclista e um dos fundadores dos Doors, morreu hoje, vítima de cancro no canal biliar.

A notícia foi avançada pelo Facebook dos Doors.

Segundo esta fonte, Ray Manzarek encontrava-se internado numa clínica em Rosenheim, na Alemanha. À hora da sua morte, o músico estava acompanhado pela mulher, Dorothy Manzarek, e pelos irmãos, Rick e James Manczarek.

De seu verdadeiro nome Raymond Daniel Manczarek, Jr., o músico nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, em Fevereiro de 1939. De ascendência polaca, Ray conheceu Jim Morrison na Universidade da Califórnia, na primeira metade da década de 60. Ambos estudavam cinema e formaram os Doors em 1965, com John Densmore na bateria e Robby Krieger na guitarra. A banda chegaria ao fim em 1971, com a morte de Jim Morrison.

Após a dissolução dos Doors, o compositor e intérprete gravou vários álbuns a solo e tocou com os Nite City e Iggy Pop, entre muitos outros.
Em 1998, escreveu a biografia Light My Fire: My Life With The Doors.

Fonte: Jornal BLITZ 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Às Voltas com a Memória: PAUL NEWMAN (n. 26 Jan.1925; m. 26 Set. 2008)


Paul Leonard Newman, nasceu em Shaker Heights, a 26 de Janeiro de 1925, e morreu em Westport, a 26 de Setembro de 2008.
Filho de um bem-sucedido comerciante de artigos desportivos, Newman começou a carreira em peças do colégio e, após obter a dispensa da marinha americana em 1946, foi estudar no Kenyon College. Após a formatura, ele passou um ano na Yale Drama School indo depois para Nova Iorque, onde entrou para a renomada escola de formação de atores Actors Studio, dirigida por Lee Strasberg.
Foi soldado do exército Aliado durante a Segunda Guerra Mundial, tendo servido na área de transmissões no Pacífico. De regresso ao seu país, matriculou-se no curso de Economia da Universidade de Yale, mas desde cedo demonstrou interesse em seguir uma carreira artística. Inscreveu-se no prestigiado Actors Studio, tendo participado paralelamente em duas novelas televisivas: Tales of Tomorrow (1951) e The Aldrich Family (1952-1953). Chegou à Broadway, onde deixou boa impressão na sua peça de estreia: Picnic(1953). Os produtores de Hollywood acharam que estavam na presença de um galã com potencialidades e ofereceram-lhe um contrato cinematográfico de cinco anos. O seu filme de estreia teve resultados comerciais desastrosos: The Silver Chalice (O Cálice de Prata, 1954) abordava a história de um Grego que terá sido responsável pela conceção do cálice utilizado por Cristo na Última Ceia. Dois anos depois deste revés, Newman encontrou por fim o sucesso, encarnando o pugilista Rocky Graziano em Somebody Up There Likes Me (Marcado Pelo Ódio, 1956). Gradualmente Newman provou a todos os críticos que aliava o talento à sua boa aparência. A sua primeira nomeação para Óscar surgiu com Cat on a Hot Tin Roof (Gata em Telhado de Zinco Quente, 1958), baseado na peça de Tennessee Williams. No mesmo ano, conheceu a atriz Joanne Woodward durante as rodagens de The Long Hot Summer (Paixões que Escaldam, 1958), filme que lhe valeu o Prémio para Melhor Ator no Festival de Cannes. Em 1961, casou-se com Woodward e interpretou aquele que veio a ser o personagem mais célebre da sua carreira: a de Eddie Felson, um apaixonado pelo bilhar em The Hustler (A Vida é um Jogo, 1961) que lhe valeria nova nomeação para o Óscar de Melhor Ator. Na década de 60, ainda teve mais duas nomeações: pelo seu retrato de arrogante rancheiro do Texas em Hud (O Mais Selvagem Entre Mil, 1963) e pelo penitenciário Luke Jackson em Cool Hand Luke (O Presidiário, 1967). Em 1968, aventurou-se pela primeira vez na realização, dirigindo a sua mulher no melodrama Rachel Rachel (Raquel, Raquel). A fita foi alvo de críticas favoráveis e chegou mesmo a ser uma das candidatas ao Óscar de Melhor Filme. Em 1969, dando azo à sua paixão pela velocidade, adquiriu uma equipa de corridas e iniciou uma esporádica carreira como piloto de automóveis. Fez uma das duplas mais célebres da História do cinema ao lado de Robert Redford em dois filmes marcantes: Butch Cassidy and the Sundance Kid (Dois Homens e um Destino, 1969) e The Sting (A Golpada, 1973). Em 1972, ao lado de Steve McQueen e Barbra Streisand, fundou a First Artists, uma produtora destinada a auxiliar jovens realizadores. Marcou presença em dois «filmes-catástrofe», género muito em voga nos anos 70: The Towering Inferno (A Torre do Inferno, 1974) e When Time Ran Out... (O Dia em Que o Mundo Acabou, 1979). Apesar do aparecimento dos cabelos brancos, Newman continuou a demonstrar todo o seu talento com duas nomeações sucessivas para o Óscar de Melhor Ator em 1981 e 1982: pelo papel de executivo de Miami em Absence of Malice (A Calúnia, 1981) e por um advogado alcoólico e decadente que tenta regressar ao trabalho defendendo uma família vítima de negligência médica em The Verdict (O Veredito, 1982). Vinte e cinco anos depois de ter interpretado a personagem Eddie Felson, o realizador Martin Scorsese convenceu-o a retomar a personagem em The Color of Money (A Cor do Dinheiro, 1986). Rendidos à sua prestação, os membros da Academia outorgaram-lhe o Óscar de Melhor Ator. Newman ainda veio a receber mais duas nomeações em categorias diferentes: na categoria de Melhor Ator Principal pelo seu eterno inconformado Sully em Nobody's Fool (Vidas Simples, 1994) e na categoria de Melhor Ator Secundário pelo velho gangster John Rooney no belo Road to Perdition (Caminho Para Perdição, 2002) de Sam Mendes.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Às Voltas com a Memória: JOÃO VILLARET (n. 10 Mai.1913; m. 21 Jan. 1961)


CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE JOÃO VILLARET

João Henrique Pereira Villaret, nasceu em Lisboa, a 10 de Maio de 1913 e morreu nesta mesma cidade a 21 de Janeiro de 1961, actor, encenador e declamador.
Depois de frequentar o Conservatório Nacional de Teatro, começou por integrar o elenco da companhia de teatro lisboeta Amélia Rey Colaço-Robles Monteiro.
Mais tarde, fez parte da companhia teatral Os Comediantes de Lisboa, fundada em 1944 por António Lopes Ribeiro e o seu irmão Francisco, mais conhecido por Ribeirinho.
Teve uma interpretação considerada antológica na peça Esta Noite Choveu Prata, de Pedro Bloch, em 1954, no extinto Teatro Avenida, em Lisboa.
Nos anos 1950, com o aparecimento da televisão, transpõe para este meio de comunicação a experiência que adquirira no palco e em cinema, assim como em programas radiofónicos. Aos domingos declamava na RTP,  com graça e paixão, poemas dos maiores autores nacionais.
Ficaram célebres, entre outras, as suas interpretações de:
  • Procissão, de António Lopes Ribeiro (1955);
  • Cântico negro, de José Régio;
  • O menino de sua mãe, de Fernando Pessoa.
João Villaret morreu em Janeiro de 1961, vítima de doença prolongada.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Às voltas com o Desporto: Alex Ferguson deixa comando do Manchester United




Alex Ferguson deixa comando do Manchester United


"Era importante deixar o clube com uma organização forte e acredito que o fiz", diz o treinador escocês no 'site' oficial dos campeões ingleses. David Moyes, outro escocês, é o preferido para a sucessão.


O dia 19 de maio vai ser uma data marcante na história do Manchester United. Nesse dia, no jogo fora da última jornada da Premier League, com o West Bromwich, Sir Alex Ferguson sentar-se-á pela última vez no banco de suplentes do clube inglês, pondo termo a um ciclo notável no comando de um dos 'grandes' do futebol inglês.

O anúncio acaba de ser feito pelo próprio no site oficial do clube: "A decisão de me retirar foi muito pensada e seguramente não foi tomada de ânimo leve. Este é o momento certo para sair".

O treinador mais vitorioso de sempre da história dos red devils prossegue assim: "Era importante para mim sair deixando o clube com uma organização forte e acredito que o fiz. A qualidade desta equipa vencedora garante a continuidade do sucesso ao mais alto nível e por muito tempo".

Alex Ferguson chegou a Manchester em 1986 e em Old Trafford ajudou a conquistar, para além dos 13 títulos, cinco Taças de Inglaterra, quatro Taças da Liga inglesa e sete Supertaças inglesas. A nível internacional, liderou o Manchester United na conquista de duas Ligas dos Campeões, uma Taça dos Vencedores das Taças (prova já extinta), uma Supertaça europeia, uma Taça Tntercontinental e um Mundial de clubes.

Agora, aos 71 anos, Ferguson diz ser tempo de "pagar tributo à minha família, cujo amor e apoio foi essencial. A minha mulher Cathy foi a figura-chave ao longo da minha carreira". E no seu comunicado adianta ainda que vai permanecer no Manchester United, embora noutros palcos, como diretor e embaixador do clube: "Com estas atividades, além de outras pessoais, será assim o meu futuro próximo".

David Moyes na calha

David Moyes, treinador do Everton, é o nome mais falado para a sucessão. Também escocês, Moyes tem feito desde há anos um trabalho notável numa equipa mediana da Premier League, a esta época guindou o Everton à 5ª posição no forte campeonato britânico, a cinco pontos do Tottenham de André Villas-Boas.





Fonte: EXPRESSO Online