quarta-feira, 20 de março de 2013

Às Voltas com a Economia... Bava eleito melhor CEO das telecomunicações na Europa



Bava eleito melhor CEO das telecomunicações na Europa

Presidente executivo da PT foi considerado por um conjunto de analistas o melhor presidente no sector das telecomunicações na Europa, numa iniciativa da revista "Institutional Investor".
Já não é a primeira vez que Zeinal Bava vem para casa com o prémio do melhor CEO do sector das telecomunicações na Europa, pois isso aconteceu também em 2010 e 2011. Este ano, ficou à frente de Vittorio Colao, presidente executivo do grupo Vodafone, que arrecadou o segundo lugar, e de Ian Livingston, CEO da British Telecom (3º lugar).

Em 2012, Zeinal Bava tinha sido eleito, pelo Institutional Investor, o melhor CEO em Portugal. Ângelo Paupério, CEO da Sonaecom, e Rodrigo Costa, presidente da ZON, aparecem muitos lugares abaixo de Zeinal Bava neste ranking - o primeiro ficou como 31º lugar e o segundo em 34º.

Na lista dos melhores CEO portugueses além de Zeinal Bava, aparecem António Mexia e Manuel Ferreira de Oliveira ambos em segundo lugar. Votados pelos gestores de fundos que estão do lado comprador como melhores compradores estiveram ainda Pedro Soares dos Santos (4º), da Jerónimo Martins, Paulo Fernandes (5º), da Altri, Nuno Amado, do BCP (6º), António Castro Henriques, da Soares da Costa (6ª), Luís Salvado, da Novabase (7º) e Rodrigo Costa (8º).

O estudo da "Institutional Investor" foi feito com base nos votos de 858 profissionais do lado comprador (buy-side) e a resposta de 1580 profissionais do lado vendedor (sell-side).


Fonte: EXPRESSO Online

segunda-feira, 18 de março de 2013

Às voltas com a política: Estudantes pedem demissão de Passos à saída do ISCSP



Estudantes pedem demissão de Passos à saída do ISCSP

Um grupo de estudantes fez uma espera e mantém-se no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, onde o primeiro-ministro falou num ciclo de conferências.


Os estudantes do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas apuparam hoje o primeiro-ministro durante a abertura de uma conferência sobre as funções sociais do Estado.

"Demissão, demissão" e "está na hora do Governo se ir embora" foram algumas das palavras de ordem que Passos foi obrigado a ouvir, à entrada e à saída do local. Questionado pelos jornalistas, o líder do Governo disse reagir com "normalidade" aos protestos.

Os alunos marcaram presença junto à entrada para o auditório do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, assim que Passos chegou, às 9h30, e mantiveram-se aí durante a conferência.

O primeiro-ministro dirigiu-se para o auditório, protegido por um forte cordão de segurança, mas não se livrou de alguma confusão à passagem pelo local onde os estudantes estavam barricados, com estes a exibirem diversos cartazes e a gritarem "demissão", demissão!" e "está na hora do Governo se ir embora".

Passos Coelho conseguiu entrar na sala mas logo alguns manifestantes conseguiram furar o cordão de segurança e tentaram invadir o auditório. Finalmente, a porta foi fechada mas os estudantes mantiveram-se no exterior, gritando diversas palavras de ordem.

Dentro sala, onde estão muito poucos alunos, o primeiro-ministro fez o seu discurso. "Torna-se necessário proceder uma requalificação dos serviços humanos na administração pública", disse Passos durante a conferência.

Enquanto os estudantes continuavam a aguardar o primeiro-ministro à porta da sala, Passos destacava o programa de rescisões na Função Pública, que será de mútuo acordo e negociado com os sindicatos. "Está a ser encarado como uma oportunidade e não como uma ameaça", disse.

À saída, voltaram os apupos dirigidos ao primeiro-ministro

O ciclo de conferências hoje iniciado prolonga-se até 18 de Junho, ao longo de sete sessões, nas quais a sociedade civil, os parceiros sociais e a administração pública são convidados a reflectir sobre as atuais e futuras funções do Estado e qual o papel da administração enquanto veículo dinamizador das políticas públicas e do serviço público.


Fonte: EXPRESSO

O Poeta é um fingidor


AS ASSINATURAS DO MESTRE:


FERNANDO PESSOA

ÁLVARO DE CAMPOS

RICARDO REIS

ALBERTO CAEIRO

Às voltas com a política: “Não é o ministro das Finanças, é o astrólogo Vítor Gaspar”



“Não é o ministro das Finanças, é o astrólogo Vítor Gaspar”

O professor universitário deixa fortes críticas a Vítor Gaspar que “perdeu larguíssima credibilidade”.


Marcelo Rebelo de Sousa critica o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, por ter falhado todas as previsões. Em causa a sétima avaliação da "troika".

“Como é que os portugueses podem acreditar, agora, em futuras previsões de Vítor Gaspar? Olham para ele parece um astrólogo. Não é o ministro das Finanças, é o astrólogo Vítor Gaspar”, diz o professor universitário.

No habitual espaço na TVI, o antigo líder do PSD lembra que “dois meses depois, [Vítor Gaspar] está desmentido, perdeu larguíssima credibilidade e ele sabe isso”.

“O aspecto mais grave não é ele ter-se enganado no desemprego, que é muito mais grave, foi o fracasso do défice do ano anterior. Mesmo tirando a ANA apareceu um buraco na Caixa Geral de Depósitos que nunca ninguém tinha ouvido falar”.

O também conselheiro de Estado insiste na necessidade de haver uma remodelação governamental e até aconselha a que seja feita antes das autárquicas. Se for depois já “é tarde demais”.

Marcelo acrescenta que, se a situação se complicar, o Presidente da República deve ponderar a convocação de um Conselho de Estado.



Fonte: Renascença

quarta-feira, 13 de março de 2013

À Volta com a Vida: Ricardo Araújo Pereira impressiona jovens estudantes em Festival Literário de Macau



Ricardo Araújo Pereira impressiona jovens estudantes em Festival Literário de Macau
Dezenas de alunos reuniram-se, hoje de manhã, no auditório da Escola Luso-Chinesa Luís Gonzaga Gomes para uma sessão no âmbito do Festival Literário de Macau - Rota das Letras, que juntou à mesa o humorista Ricardo Araújo Pereira e a romancista e poetisa chinesa Hong Yin.

Não estava à espera que o achassem "muito giro", nem que lhe perguntassem porque não decidiu ser atleta face ao "forte corpo" que apresenta. Hoje, em Macau, mais do que surpreender, Ricardo Araújo Pereira foi o surpreendido.

Logo à entrada, Ricardo Araújo Pereira extasiou os mais novos, em particular a ala feminina, arrancando 'assobios'. Mas a primeira pergunta a si dirigida, e em forma de elogio, acabaria por ser proferida no masculino: "Tem um corpo forte. Joga futebol ou basquetebol? Porquê decidiu ser autor e não atleta?" Antes da resposta, um riso maroto:

"Obrigada pela pergunta, e por dizer que o meu corpo é forte. Não estava à espera disto", afirmou o humorista.

"Gosto muito de jogar futebol, mas não tenho jeito. A minha profissão é ser humorista. (...) No Ocidente, o riso tem má fama, porque a religião tem peso (...) e o Deus mais importante não ri. Aqui, é diferente, há um buda que ri".

Ricardo Araújo Pereira confrontou-se também, pela primeira vez, com a barreira da língua. "Hoje sinto-me particularmente estúpido por não falar chinês. Um terço da humanidade fala chinês e a única coisa que sei dizer é 'Tsingtao' (marca de cerveja chinesa), por isso, para mim, é muito difícil transmitir seja o que for", disse, fazendo esboçar sorrisos na jovem plateia visivelmente encantada com a sua aparência física.

"Não parece um humorista", atirou outro estudante. Ricardo Araújo Pereira voltou a franzir a sobrancelha, respondendo em jeito de brincadeira: "Acho isso muito curioso. Não sei como se parece um humorista, mas vou tentar ser mais parecido. Acho que não estavam à espera de um nariz vermelho e de sapatos grandes?"

Além das perguntas mais naturais sobre como e porquê começou a escrever peças de humor, a tónica foi sempre colocada num outro ponto de vista. "É muito, muito giro. O que o levou a fazer isto?", lançou uma aluna, corada antes da resposta. "Aparentemente, sou bonito na China e não o sou de todo em Portugal", afirmou o humorista, explicando depois as razões por detrás da "paixão" que sente pelo que faz no dia-a-dia como forma de vida.

"Apaixonei-me pelo espasmo que o rosto faz quando se ri. É muito bonito e misterioso. Causar essa reação (em alguém) sem lhe tocar é extraordinário. É algo muito poderoso" explicou. Sobre a sua "obra favorita", reconheceu não estar muito familiarizado com a literatura 'made in China', apontando que aprecia prosa que arranca sorrisos, citando Cervantes, bem como títulos 'tricky' (trapaceiros), exemplificando com "Three Men On a Boat", do britânico Jerome K. Jerome.

"Mas porquê ser escritor? Escrevo porque não sei fazer mais nada", admitiu, ao realçar que a dada altura ficou "consciente de que podia fazer coisas com palavras", dado que não era muito bom a interagir fisicamente com as pessoas na hora de expressar algo.

Do lado dos mais crescidos também houve perguntas: "Como é que se consegue algo de novo todos os dias?" Isto face ao facto de o humorista assinar uma crónica semanal para a revista Visão, de ter estado dedicado, no último ano, ao "Mixórdia de Temáticas", da Rádio Comercial, e de integrar o "Governo Sombra" da TSF. A resposta foi pronta: o Governo inspira.

"Parte do meu trabalho é sátira política. A minha inspiração é o nosso Governo que é mesmo muito mau. O Governo dá-me muitas ideias", rematou Ricardo Araújo Pereira, 'atacado' no final da sessão por dezenas de estudantes eufóricas para posar ao seu lado na fotografia.



Fonte: Lusa

terça-feira, 12 de março de 2013

Às voltas com a política: "Indignação pode tornar-se violenta", alerta Mário Soares



"Indignação pode tornar-se violenta", alerta Mário Soares


Em artigo publicado no "Diário de Notícias", o antigo Presidente da República diz que, caso o Governo se recuse a ouvir e a agir "como se nada se tivesse passado", que a "indignação pode tornar-se violenta".

O ex-Presidente da República Mário Soares afirma hoje, num artigo de opinião publicado no "Diário de Notícias", que a "indignação pode tornar-se violenta", caso o Governo se recuse a ouvir e a agir "como se nada se tivesse passado".

"Ficará o Governo a gozar do silêncio, como fez em 2 de março [dia de protestos em dezenas de cidades em Portugal e no estrangeiro]? Não creio que a sua vergonha vá tão longe. Porque, se assim for, a indignação pode tornar-se violenta", refere Mário Soares no artigo de opinião.

O antigo Presidente da República acrescenta que não gostaria nada que tal acontecesse. "Mas quem não ouve e não tem controlo, como o Governo, sujeita-se a tudo", diz.


"Profunda tristeza e enorme desespero"


Mário Soares afirma que "os portugueses não vão esquecer-se, por muito tempo, do 2 de Março, um misto de profunda tristeza e enorme desespero", e recorda que o Governo "recusa-se a ouvir os seus compatriotas, sem dizer uma palavra, como se nada se tivesse passado".

O presidente da Fundação Mário Soares lembra ainda que, além de agir "sem ter em conta a sua [do povo] voz", o Governo não ouve "sequer a [voz] do Presidente da República".

No mesmo artigo de opinião, Mário Soares critica ainda o Governo de ser um "fiel da austeridade" e de ignorar "a recessão e o flagelo do desemprego, ao contrário do que prometeu na campanha eleitoral".

Mário Soares considera também que as previsões económicas do executivo, que "têm sempre sido revistas em baixa", "vão continuar a falhar em 2013".

"Se o Governo não cair antes, como espero", afirma.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Às voltas com a política: Vasco Lourenço: "Não há condições para um novo 25 de Abril"



Vasco Lourenço: "Não há condições para um novo 25 de Abril"


Antigo membro do MFA afirma que "se sentisse que havia condições já estava a preparar outro".



O presidente da Associação 25 de Abril e antigo membro do Movimento das Forças Armadas (MFA) disse em entrevista à TSF que só não organiza uma nova revolução dos cravos porque entende que "não há condições para isso".

"Se sentisse que havia condições [para fazer um novo 25 de Abril] já estava a preparar outro. Sinto que não há condições para isso. Sinto que se justificava para pôr cobro a esta situação de ilegitimidade", afirmou Vasco Lourenço.

Na opinião deste tenente-coronel na reserva, o actual Governo está "vendido à finança internacional" e "não é nada patriota, antes pelo contrário".

"A minha esperança é que os portugueses sejam capazes de correr com eles e levá-los até à prisão, porque os crimes que se estão a cometer não devem ficar impunes", acrescentou.


Aguiar-Branco quer "destruir as Forças Armadas"


No dia em que as associações de militares se reúnem no Pavilhão dos Desportos de Almada para debater a actual situação das Forças Armadas, o general Garcia Leandro, antigo apoiante do ministro da Defesa, diz agora que Aguiar-Branco "não sabe o que está a fazer".

"Não conheço ninguém que tenha confiança nele. Ninguém. Isto não é a mesma coisa que estar num gabinete de advogados no Porto. Tem de se fazer um esforço para aprender. Estamos todos muito preocupados, muito magoados, muito ofendidos", disse Garcia Leandro à TSF.

"Na terça feira de Carnaval do ano passado, passei uma hora e meia com o senhor ministro a explicar-lhe o que é que se devia fazer e pus-me à sua disposição. Ele quer dar cabo das Forças Armadas. Julgo que o objectivo é destruir as Forças Armadas", remata.



Militares não confiam no ministro



 
Em entrevista ao Expresso no sábado passado, o ex-chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Valença Pinto, também reconhecia que o poder político está a funcionar em relação às Forças Armadas como uma espécie de "aprendiz de feiticeiro".

"O ministro pôs no ar uma série de sentimentos negativos que agora não sabe controlar e já não creio que sejam controláveis com ele. Lamento dizê-lo, mas a confiança entre o actual titular e as Forças Armadas está irremediavelmente ferida. Pode continuar lá mas já não governará no sentido pleno e correto do conceito", disse Valença Pinto ao Expresso



Fonte: EXPRESSO Online

Notícia do Dia... Morreu Alvin Lee


Morreu Alvin Lee


Morreu hoje o guitarrista, vocalista e um dos fundadores dos Ten Years After, ex- Jaybirds, banda de blues-rock britânica britânica formada em 1967 e ainda em atividade. Alvin Lee, que começou a tocar guitarra aos 13 anos, foi imortalizado em 1969, no lendário festival de Woodstock.

A notícia do falecimento de Alvin Lee foi divulgada pelas filhas do músico, no seu site oficial. "É com grande tristeza que anunciamos que Alvin morreu inesperadamente esta manhã, após complicações de um procedimento cirúrgico de rotina. Perdemos um pai maravilhoso e muito amado. O mundo perdeu um grande e talentoso músico", lê-se no comunicado.

O nome de Lee ficará para sempre associado à música "I'm Going Home", um dos maiores sucessos dos Ten Years After, gravado no segundo álbum, "Undead".

terça-feira, 5 de março de 2013

Notícia do Dia... Morreu Hugo Chavez


MORREU HUGO CHAVEZ


“É um momento de dor profunda”, afirmou o vice-presidente venezuelano Nicolas Maduro, numa declaração televisiva ao país.


Os "Nossos" SOCIÓLOGOS...


AIDA VALADAS LIMA


Aida Maria Valadas de Lima Pinto Guizo, concluiu Economia e Sociologia Rural pelo Centro de Estudos de Economia Agrária em 1983. Entra para o ISCTE-Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa em 1977, como Assistente Eventual, passando em 1979, para Assistente e em 1984, para Assistente Convidada, ingressando finalmente em 2001, como Professora Auxiliar Convidada. Lecciona a cadeira de Sociologia do Ambiente, do qual é coordenadora, tendo entre outras, leccionado: Sociologia Rural, Instrumentos e Instituições de Planeamento, Território e Ambiente no Mestrado de Sociologia, Laboratório I e II, Competências Transversais – Escrita de Textos Técnicos e Científicos, etc.. Colaborou no Mestrado de Sociologia, especialidade em Sociologia Urbana, do Território e do Ambiente e em curos de Pós-Graduação, em Educação Ambiental na Universidade Católica de Lisboa. Colaborou no Mestrado de Turismo, Ambiente e Identidades Locais, no INESLA – Grândola e colaborou no Mestrado de Ciências Sociais, no Instituto Politécnico de Viseu.

Graus Académicos:

2009-2001

Doutoramento em Sociologia – ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa

1983

Provas de Aptidão Pedagógica/Capacidade Científica

Economia e Sociologia Rural – Centro de Estudos de Economia Agrária


1977

Licenciatura em Economia – ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa



Linhas de Investigação:


Sociologia Económica

Sociologia Rural

Sociologia do Ambiente



Publicações:


Lima, Aida Valadas e Manuela Reis (2001), "O culto moderno dos monumentos. Os públicos do parque arqueológico do vale do Côa" in Eduarda Gonçalves (coord.), O Caso de Foz Côa: um Laboratório de Análise Sociopolítica, Lisboa, Edições 70.

Lima, Aida Valadas de (coord.) (2000), Agricultura e Ambiente - A aplicação das Medidas Agro-Ambientais. Inquérito Exploratório na Região do Oeste, Lisboa, OBSERVA/ISCTE.

Patrício, Maria Teresa, Aida Valadas de Lima e Eleutério Sampaio (2000), "Tradução e implementação das medidas agro-ambientais em Portugal", Práticas e Processos de Mudança Social - Actas do III Congresso Português de Sociologia, Oeiras, Celta Editora (edição em CD-Rom).

Reis, Manuela e Aida Valadas de Lima (2000), "Development, territory and environment" in José Manuel Leite Viegas e António Firmino da Costa (eds), Crossroads to Modernity. Contemporary Portuguese Society, Oeiras, Celta Editora, pp. 279-303.

Lima, Aida Valadas e Manuela Reis (1999), "Os Públicos de Foz-Côa" in Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. 39 (1-2), Porto, pp. 187-210.


Outras Publicações:

Publicou 24 artigos em revistas especializadas, 4 trabalhos em actas de eventos, possui 12 capítulos de livros e participou e mas de 40 eventos no estrangeiro, orientou 3 dissertações de Mestrado e co-orientou um nas áreas de Outras Humanidades e Sociologia.


segunda-feira, 4 de março de 2013

Às Voltas com a Memória: ANTÓNIO JESUS CORREIA (n. 04 Abr.1924; m. 30 Nov. 2003)



António Jesus Correia, nasceu a 3 de Abril de 1924, em Paço de Arcos, foi um desportista de eleição, como houve poucos na história de Portugal. Versátil, jogou em simultâneo futebol e hóquei em patins. Era sem dúvida um desportista de dois amores, praticando ambas as modalidades ao mais alto nível.

No futebol, onde jogava a extremo-direito, fez parte dos famosos Cinco Violinos, conquistando para o Sporting Clube de Portugal cinco campeonatos nacionais e três taças de Portugal. No início de 1947 alcançou a estreia na Selecção Portuguesa de Futebol, onde jogou até 1952, com um total de 13 internacionalizações.

No hóquei, jogou no Paço de Arcos, onde foi oito vezes campeão nacional, entre 1942 e 1955. Para além de ser campeão nacional, somou ainda seis títulos mundiais.

Na época de 1952/53, quando tinha 28 anos, o Sporting quis ter o seu passe em exclusivo, pelo que Jesus Correia foi obrigado a optar entre o futebol e o hóquei em patins. Optou pelo hóquei, o seu primeiro amor, dizendo então adeus ao futebol de alta competição.

Foi um marco no desporto nacional, que ainda hoje inspira gerações. Morreu a 30 de Novembro de 2003, quando era o último dos Cinco Violinos ainda com vida.

Imagem do Dia... Sara Moreira conquistou ontem o primeiro lugar na final dos 3 mil metros de pista coberta.

A atleta portuguesa Sara Moreira conquistou ontem o primeiro lugar na final dos 3 mil metros de pista coberta, no campeonato europeu de Atletismo que decorre em Gotemburgo, na Suécia.