HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA
Charles-Henry Cuin e François Gresle
Quais são as datas, as obras, as instituições, as técnicas de investigação e as personalidades que marcaram o desenvolvimento da sociologia? A sociologia é uma invenção francesa ou americana? Tendo em conta a história e as tradições nacionais, pode falar-se de uma ou de várias sociologias? Que sentido atribuir aos conflitos que opõem os sociólogos sobre conceitos e métodos? É possível falar de um progresso da sociologia?
História da Sociologia responde de uma forma clara e acessível a estas e a outras questões, caracterizando a linha evolutiva de uma das principais e mais actuantes ciências humanas.
Preâmbulo
A. ANTES DE 1918
I. Da Física Social à Sociologia: A descoberta de um novo objecto de conhecimento (1790-1860)
1. A Sociologia, herdeira da Revolução
A corrente tradicionalista
Dos ideólogos a Saint-Simon
2. As múltiplas facetas do positivismo e do cientismo
O positivismo segundo Auguste Comte
Uma variante inlgesa do positivismo
A estatística moral e judicial
A matemática social
3. Continuidade e alteração da reflexão política
Democracia e revolução em Tocqueville
Socialismos utópicos e marxismo
II. Sociologia ou Ciências(s) Sociais? Uma Disciplina em Busca da Identidade (1860-1890)
1. Voluntarismo político e sociedade: o caso francês
A Universalidade e as veleidades de reforma do Estado imperial
Fréderic Le Play e o seu movimento
A Escola livre das ciências políticas
2. Os paradigmas de origem da ciência social
O biologismo e os seus excessos
O organicismo
O contratualismo
A filosofia alemã contra o positivismo
3. Os limites de uma ciência da sociedade nos anos 1880
III. Entre a França e a Alemanha, um Magistério Disputado (1890-1918)
1. O debate em trono das ciências do espirito
Wundt e a psicologia científica
O comunitarismo de Tönnies
O psicologismo à francesa
2. A sociologia como «ciência dos seres sociais»
Simmel e a sociologia da forma
Weber e a sociologia compreensiva
A sociologia alemã: uma disciplina com um estatuto incerto
3. A sociologia como ciência geral do social
Émile Durkheim: a carreira
A obra
4. Os esforços de organização da disciplina em França
Os republicanos e o ensino superior
A iniciativa privada ao ataque
As hesitações do mercado intelectual
A aventura de l'Anné sociologique
Uma institucionalização em ordem dispersa
IV. A Sociologia como Arte Social
1. O emergir de outros polos nacionais de investigação na Europa
Na Bélgica, uma ciência social já aplicada
A Rússia, entre ciência e revolução
Em Itália, da criminologia à sociologia paretiana
Em França, transmissão e partilha da herança leplaysiana
Grandeza e miséria da sociologia britânica
2. O reformismo americano
Para um mundo novo, uma ciência nova
Small, empreendedor de sociologia
Situação da disciplina por volta de 1910
Algumas Tendências Dominantes
Quadro Sinóptico (1789-1920)
B. DESDE 1918
Introdução
I. Destinos Desiguais (1918-1945)
1. A sociologia francesa sem Durkheim
Posteridade e declínio do durkeimismo
Os não-durkheimianos durante o período entre as duas guerras
2. As sociologias alemãs entre as duas derrotas
O arquipélago sociológico
Teorizações sistema´ticas pouco fecundas
A abundância de áreas de investigação
Os sociólogos alemães sob o nazismo
3. A sociologia atravessou o Atlântico
Uma sociologia «secular»
A cidade como laboratório da Universidade de Chicago
À procura da sociedade americana
Hervard e a reacção teorética
4. Conclusão
Bibliografia (1918-1945)
II. O Tempo das Ambições (1945-1968)
1. A «idade de ouro» da sociologia americana
As consolidações institucionais
O triunfo do empirismo quantificador
A hegemonia do funcionalismo
A escalada das oposições
2. A reconstrução da sociologia francesa
O processo de edificação institucional
O empirismo conjuntural
Os combates de Gurvitch
3. A internacionalização da sociologia
O papel da UNESCO e dos Estados Unidos
Reconstruções e construções das sociedades ocidentais
A hibernação da sociologia comunista
O militantismo sociológico latino-americano
4. Conclusão
Bibliografia (1945-1968)
III. Uma explosão de Paradigmas (1968-1990)
1. Os novos paradigmas anglo-saxões
A sociologia crítica
Os avatares do interaccionismo simbólico
Das teorias do intercâmbio social às teorias da escolha racional
A renovação da sociologia histórica
O florescimento da tradição empírico-analítica
2. Os dilemas da sociologia francesa
Um processo de extensão e de segmentação
Morte e ressurreição de uma sociologia do actor
Nos «quatro cantos da sociologia francesa»
3. E nos outros países
Bibliografia (1968-1990)
Tendências Gerais e Perspectivas
Quadro Sinóptico
Bibliografia
A. Antes de 1918
B. Desde 1918
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